terça-feira, 17 de maio de 2011

Desejo!

O grão do desejo quando cresce
É arvoredo, floresce
Não tem serra que derrube
Não tem guerra que desmate
Ele pesa sobre a terra
Mais que a lei da gravidade
(Paulinho da Viola)


                Desejo. Quando vem, vem com força. E quando esse desejo é de cunho sexual, a força é de tsunami, que vai engolindo tudo que vem pela frente. A psicologia comportamental assegura que sexo é uma necessidade (ou desejo) primário, como a alimentação. Ou seja, fazemos tudo para saciar nosso desejo sexual, da mesma forma que fazemos tudo para saciar a nossa fome.
                Deve ser difícil a situação em que a pessoa, por algum motivo, não quer ou não pode saciar esse desejo. Nesses meus anos de experiência crossdresser, já conversei com algumas amigas que não lidavam bem com a prática crossdressing. Quando o desejo era saciado, sentiam-se mal, culpadas, prometiam nunca mais se “montar”, mas normalmente essa promessa não durava mais que uma semana. Atualmente minha única amiga cd me disse, com veemência, que não se montaria mais. Não sei exatamente qual foi o motivo que a levou a tomar essa decisão. Talvez alguma situação vexatória, o sentimento de culpa arraigado pela religião, ou talvez o (ex-)namorado não queira que ela se monte mais... enfim... O que vai definir isso é o grau de desejo e a identidade que ela tem. Há pessoas que simplesmente não conseguem ficar sem se montar, justamente porque isso faz parte de sua personalidade, de suas características, da forma de se apresentar e de significar o mundo. No entanto, há muitas outras que são cds só por conveniência, de acordo com as necessidades sexuais. Ou seja, se montam para procurar “machos”. Há muitos t-lovers que comentam que existem muitos homens que apenas colocam uma calcinha e se intitulam cds. Não vou aqui dizer quem é ou não é cd, mas quero constatar que o desejo de se vestir de mulher vai além da necessidade de se montar pra atrair homens (ou mulheres, no caso das cds heterossexuais).
                Aliás, já que estamos falando de desejo, é importante enfatizar que nem todas as cds são homossexuais. O leque de cheiros e sabores é bem variado. Sem querer cair em rotulações vazias, vou tentar resumir aqui, vamos lá:
  1. Cds que gostam de homens. Nesse caso, a relação, digamos, equivale a um casal heterossexual. Eu disse equivale! Já que a cd faz o papel feminino e o homem (um tlover), o papel masculino.  Porém, isso não quer dizer que o homem faça sempre o papel de ativo. Há muitas variações nisso. Há cds somente passivas, somente ativas e reflexivas (A e P), da mesma forma que existem homens que também são só ativos, ou só passivos, ou reflexivos. É a diversidade dentro da diversidade!
  2. Cds que gostam de cds e travestis. Há muitas cds q apenas se relacionam com outras cds ou travestis. São as denominadas cds lésbicas... risos...
  3. Cds que gostam de mulheres. São as cds heterossexuais. Algumas se montam na total clandestinidade, com medo de serem descobertas pela esposa, noiva ou namorada. E há também aquelas que têm a conivência da companheira e vivem muito bem com isso. As mulheres que gostam e apoiam as cds são chamadas de supportive opposite.
Isso é um resumo do resumo, porque a partir dessas 3 possibilidades, outras formas de relacionamento são críveis de acontecer. Há cds bissexuais. Há cds que curtem tudo: homem, mulher, cd, travesti etc. Enfim, o universo é super amplo e muito complexo (ainda bem!). Antes de vc, car@ leitor@, se perguntar em que “categoria” eu me incluo... caso vc tenha lido meus posts anteriores não é difícil de saber que sou uma cd que gosta, que sente desejo, por homens. Somente por homens! De cd, já basta eu! (kkkk).  
Na verdade, o que vale é viver a sexualidade com responsabilidade e alegria. Se o objeto de seu desejo é uma pessoa (independente do sexo) adulta e viva, então, darling, “beije o desejo na boca, que o desejo é bom demais!”
Na foto, eu, na altura dos meus 1,68m (num vestidinho dourado) e minha amiga (ex-) cd Pietra. Essa foto foi tirada ano passado, em uma balada de Sampa.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Brasil do beijo lésbico não é o mesmo do Brasil da bancada evangélica

Mas tá um trem de doido, êta confusão
Parece natural andar na contramão.
Tão vendendo ingresso
Pra ver nego morrer no osso
Vou fechar a janela
Pra ver se não ouço
As mazelas dos outros.
(No Braseiro. Pedro Luís)

Na quinta-feira, dia 12 de maio de 2011, dois fatos pontuaram ações bem diferentes no mesmo Brasil. Durante o dia, novamente a votação, no Congresso, da Lei contra a homofobia (PLC 122/2006) foi adiada, por conta da arruaça protagonizada pela bancada evangélica de parlamentares. À noite, por volta das 22h15, foi ao ar, enfim, o primeiro beijo (ou melhor, beijaço, de 40 segundos!!!) homossexual (lésbico) da teledramaturgia brasileira. Me parece que a novela não é grande coisa, no entanto é uma das mais comentadas na internet por causa das cenas de tortura e, obviamente, do esperado beijo lésbico que, dessa vez, de fato, se concretizou. O lacre foi rompido e o autor da novela já adiantou que, dependendo do andar da carruagem, outros beijos virão e até cenas quentes entre as duas poderão ocorrer.
           Agora nos resta esperar pelo beijo gay (sim, entre 2 homens). Esse sim deve ser bem aguardado, uma vez que, apesar de o gay ter mais visibilidade que a lésbica na sociedade, a homossexualidade masculina é mais rechaçada, mais repugnada que a feminina. Sabemos que muitos homens heterossexuais gostam e até se excitam só pelo fato de ver duas mulheres se beijando, se roçando. Cenas de sexo entre mulheres em vídeos pornográficos destinados ao público heterossexual são mais comuns do que se pensa. E isso não é considerado homossexualidade (???). Algumas mulheres que protagonizam tais cenas se intitulam bi-curiosa (então tá!).
          De qualquer forma, esse beijo lésbico no canal do Sílvio Santos é pra se comemorar sim. O beijo aconteceu e o mundo não se acabou. Ninguém vai mudar seu comportamento, sua sexualidade pelo fato de ter visto duas personagens se beijando na TV. Meu desejo é que esse tipo de cena seja mais constante e tratado de forma natural. Da mesma maneira que um homem e uma mulher se beijam, isso também pode acontecer com 2 homens ou com 2 mulheres. Isso faz parte de um processo lento de desconstrução de estereótipos e de hipocrisia. Esse negócio de dizer que aceita, que apoia, mas que não pode mostrar, porque fulano ou sicrano não está preparado para ver, é pura demagogia. É a mesma demagogia utilizada pelos deputados da bancada evangélica que impedem todo e qualquer tipo de tentativa de lei que almeje proporcionar direitos de cidadania aos/às LGBT.
            Estamos em 2011 e houve muitos projetos pró-LGBT no poder Legislativo que foram simplesmente engavetados. Até o momento, as conquistas garantidas foram galgadas a partir do judiciário (como a decisão do STF sobre união civil estável homossexual, que aconteceu a semana passada). Pois é, enquanto o judiciário se atualiza e começa a colocar na prática ações inclusivas e democráticas, o poder legislativo esbarra em questões religiosas como forma de justificar a negação de direitos para boa parcela da população.
            Dessa vez, liderados por Jair Bolsonaro (novamente ele!), a bancada evangélica alega que a lei que criminaliza a homofobia fere a liberdade de expressão dos templos religiosos. O deputado “distintíssimo” Magno Malta fala em “imperialismo homossexual”. É muita balela. É um discurso fascista que tenta confundir a população e que fere o princípio básico da nação: o Brasil é um país laico. Não se pode pensar em leis que sigam essa ou aquela religião. Temos que pensar no bem de tod@s, no bem coletivo. Liberdade de expressão não pode ser confundida com direito a discriminar, a permitir intolerância. E que imperialismo homossexual é esse a que o “digníssimo” deputado se refere? Punir a violência e a discriminação é um mecanismo para se preservar a dignidade e o respeito da minoria oprimida.
       Essa lógica capitalista de que para um ser incluído o outro deve ser excluído é um pensamento mesquinho e ditatorial. Em outras palavras: se eu defendo o direito dos negros, não quer dizer que eu esteja recriminando os brancos. O mesmo vale para homo e heterossexuais e assim por diante. Temos que pensar no bem de tod@s, independente do credo, da etnia, da orientação sexual ou de gênero e da classe social de cada um. É isso que prega a Constituição Federal de 1988, mas que, na prática, nada acontece.
           Gradualmente as coisas estão mudando e melhorando. Espero que um dia o Brasil do beijo lésbico da novela se encontre com o Brasil do Legislativo. Todos nós queremos viver com respeito e dignidade. Felicidade é bom e eu quero paz, justiça, alegria!
        Na foto, o delicioso beijo entre Marcela (Luciana Vendramini) e Marina (Giselle Tigre) na novela “Amor e revolução”. Fonte da imagem: http://novohamburgo.org/site/noticias/cultura/entretenimento-cultura/2011/05/13/fim-do-preconceito-mulheres-protagonizam-primeiro-beijo-gay-da-tv-brasileira/

domingo, 8 de maio de 2011

CROSSDRESSER E A INTERNET

É sabido que relatos de crossdressing perpassam todos os períodos da história mundial. Da nobreza à plebe, há casos de homens e mulheres que, por variados motivos, travestiam-se. Entretanto, essa prática era, normalmente, escondida às sete chaves o que, ao mesmo tempo em que conferia a ela discrição, também tornava-a clandestina e pouco visível. Na década de 1980, nos EUA, um grupo de homens heterossexuais escancarou esse desejo ao mundo, denominando-os de crossdresser. Mesmo depois do surgimento oficial do termo, as cds permaneceram escondidas e anônimas. Afinal, uma das características do crossdressing é justamente a possibilidade de se travestir em locais mais discretos e brincar com os gêneros masculinos e femininos. De dia, Maria. De noite, João. Algo assim, mas não tão simples e quadrado.
                Com a difusão da internet na sociedade, práticas, desejos, fantasias antes adormecidas ou escondidas em porões quase inacessíveis vieram à tona, com a possibilidade da socialização e com a garantia (ou opção) do anonimato. De fato, a internet está revolucionando as formas de socialização e também está dando novos e diferentes contornos às questões do domínio da sexualidade. Tomando o crossdressing como exemplo, é fácil perceber a importância da internet na circulação de informações e auxílio na prática dos desejos. Vamos ao exemplo: uma cd que só se monta em casa, na proteção das 4 paredes, quer encontrar outras cds ou algum “ficante”. Sem internet, o que ela iria fazer? Frequentar uma balada, vestido de menino, conhecer um rapaz, conversar e, antes do primeiro beijo, dizer que gosta de se vestir de mulher e que, naquele momento, está usando uma calcinha por baixo da calça???? (kkkkk). Até poderia dar certo, mas, convenhamos, que a busca seria bem trabalhosa. Afinal, não está escrito na testa das pessoas que fulano é cd ou que sicrano gosta de estar com cds. Nesse sentido, salas de bate papo, redes sociais tornam a busca mais objetiva e, nesse sentido, até mais segura.
Colocando-me como exemplo, dos namorados e ficantes que tive, foram poucos os que eu não conheci pela internet. Na verdade, namorados todos eu os conheci pela net e foi eterno enquanto durou, como bem dizia Vinícius de Moraes. Sem dúvida que a internet não só facilitou a busca por parceir@s, namorad@s e afins, mas também propiciou o diálogo entre pessoas com a mesma condição. Possibilitou a troca de informações, de experiências e, sem dúvida, coopera para a formação de uma identidade coletiva em constante mutação. Hoje em dia existem clubes, associações de crossdresseres. Há blogs, flogs, comunidades no Orkut para discutir, repensar, ressignificar, informar sobre isso.
E isso está surtindo efeito. Nas salas de bate papo, por exemplo, normalmente há mais pessoas não-cds procurando e querendo informações sobre as cds. Isso é bom! Visibilidade promove a informação e a reflexão. Isso existe? Como? Quando? Quem? Por quê? Sim, a internet tem propiciado diálogos e tirado o crossdressing da sala escura da sexualidade e tornando-o viável, tanto para as cds como também para seus/suas admirador@s. A diversidade e a democracia agradecem!
Na foto, a dualidade masculino/feminino presente na identidade cross. Fonte da imagem: http://catracalivre.folha.uol.com.br/2011/03/crossdressing-%E2%80%93-homem-mulher-ou-outro-genero-qualquer/

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Amor! Amor... Amor. Amor?!

         No mês em que completa 4 anos que terminei um relacionamento de 2 anos com o que considero o grande amor de minha vida, no mês em que aconteceu o casamento do século na corte inglesa e na semana em que o STF reconheceu a parceria homossexual como uma célula familiar, gostaria de falar um pouco sobre um assunto eterno, porém fora de moda nos tempos atuais: amor!
            Ai, o amor! Antigamente todos buscavam, lutavam pra encontrar a alma gêmea. Hoje em dia, quando vc fala que está à procura de namoro, de relacionamento sério, é olhada como peça de museu, como uma figura completamente retrô. Uma pessoa mergulhada em um mundo em que o que vale é a quantidade. O lema é “lavô tá novo!”.
        No universo crossdresser/transexual, esse pensamento é quase uma unanimidade, porque muitas pessoas vêem a transexualidade como um mero fetiche sexual. E as próprias cross e tvs tbm se vêem assim. Não é difícil de achar blogs, flogs e congêneres de cds expondo suas vidas sexuais, como que disputando umas com as outras quem é que fica com mais machos. Já vi blogs com mais de 150 fotos e vídeos. Detalhe: cada foto, cada vídeo com um parceiro sexual diferente. É a pós-modernidade! O contato dura até o final do clímax sexual. Gozou, limpou-se, beijinho e adeus!
             Longe de mim querer ser pudica, puritana. Sexo é bom e todo mundo gosta! Mas temos que respeitar as diferenças e escolhas de cada um. Não podemos colocar tod@s no mesmo balaio. Digo isto porque algumas vezes já fui agredida virtualmente por homens que não se conformavam pelo fato de eu não querer a famosa “real”. De eu não ser adepta do sexo casual. Daquele sistema de sair com um hoje, com outro amanhã, e mais outro, e mais outro, sucessivamente.
          De fato, especialmente nas grandes metrópoles, como Rio e São Paulo, a busca por cds é muito grande. Diria até que a procura é maior que a demanda. E isso, em tempos modernos, é muito sedutor, já que a tônica de hoje é a diversificação. Mas, por outro lado, penso que há muitas pessoas que fogem a essa lógica maluca (e até arriscada) de colecionar parceiros sexuais casuais.  É um caminho mais demorado, a longo prazo. Amor é um sentimento que vem com o tempo, como a construção de uma casa, tijolo por tijolo. E é essa a dificuldade de muita gente: esperar esse tempo. No mundo imediatista no qual vivemos, em que tudo é pra ontem, pensar na possibilidade de conhecer, se afeiçoar, gostar, se apaixonar, amar, para muitas pessoas é totalmente descabida.
             Pois é... como diz Lulu Santos, talvez eu seja a última romântica dos litorais desse Oceano Atlântico! Mas, no fundo, no fundo, quem é que não gostaria de encontrar um grande amor???? A maioria não admite, mas isso está no imaginário sentimental de tod@s!!! Quem já encontrou o seu/sua amor, erguei as mãos e dai glória a Deus! Quem não encontrou ainda - feito eu – “não se afobe não que nada é pra já, o amor não tem pressa, ele pode esperar em silêncio!”
Na foto, os caminhos da mão e do coração. Que meigo!

domingo, 1 de maio de 2011

Ariadna

              Apesar de não ser nem um pouco fã do BBB, confesso que fiquei animada quando soube que haveria uma transexual entre @s participantes. Todos sabem q o BBB é um programa popular, com muita audiência, e tudo e qualquer coisa é motivo para discussão nacional. Então, a participação de uma sister transexual seria uma oportunidade para dar visibilidade e, assim, trazer informações às pessoas sobre o universo trans, que é tão mal explorado pela mídia brasileira. No entanto, Ariadna foi sacada do programa cedo, logo no primeiro paredão. Torci, inicialmente, por ela. Achei que seria interessante, em todos os sentidos, que ela permanecesse na casa. A sister ainda teve uma nova oportunidade de voltar ao programa, quando participou, com outros eliminados, da casa de vidro. E novamente o público a rejeitou.
                É fato que ainda há muito preconceito contra homossexuais, travestis, transgêneros e afins, mas também é fato que Ariadna não é das figuras mais carismáticas e inteligentes da face da Terra. Digo isso porque, nos poucos dias em que ficou no BBB e na casa de vidro, Ariadna não falava coisa com coisa, demonstrou ser uma pessoa sincera (quer dizer, mais ou menos, afinal, ela só declarou ser trans quando foi eliminada), mas que não tem muito a acrescentar, com exceção do belo corpo. Assisti a algumas entrevistas que só confirmaram a minha desconfiança: infelizmente Ariadna padecia da mesma limitação da maioria das travestis, ou seja, 100% de corpo e 0% de articulação. O que eu estou querendo dizer é que não tem como estruturar uma vida só se defendendo pelo corpo e na tentativa de encontrar um “príncipe encantado” ou, na linguagem mais popular, na procura de machos mesmo... É claro que isso não é exclusivo das trans. Claro q não! Sabemos que há muitas mulheres por aí que só pensam nisso. Se brincar, não sabem nem em que órbita estamos! Mas, infelizmente, em relação às trans e travestis, digamos que isso é potencializado.
                Não escrevi este post pra achincalhar gratuitamente Ariadna. Claro que não! Trata-se de uma pessoa batalhadora, que deve ter sofrido muito e que está em busca da sua felicidade e, claro, de dinheiro e sucesso. Falei da Ariadna para usá-la como exemplo do que a sociedade oferece e produz em relação às transexuais e travestis no Brasil (e, por que não dizer, no mundo). Poucas têm acesso à escola, acabam turbinando o corpo e se dedicando somente à parte estética porque é com o corpo que elas se defendem, é o corpo que lhes oferece o ganha-pão. Até porque, para a grande maioria, a prostituição é o único caminho viável de conseguir dinheiro. Caminho este, inclusive, trilhado no passado por Ariadna.
                Talvez se a ex-bbb fosse minimamente mais articulada, mais politizada (lembram de Jean Willys?) poderia ter chegado mais longe no programa e, melhor ainda, poderia ter incentivado um debate amplo sobre transexualidade que, infelizmente, não aconteceu. Ariadna está curtindo seus 15 minutos de fama. Posou na Playboy e espero que esteja fazendo um bom pé-de-meia para que, no futuro, não se submeta ao mercado pornográfico, como muitas ex-celebridades têm feito. E, claro, também torço para que ela encontre o seu príncipe encantado. Um homem que ela possa chamar de seu!
               Na foto, Ariadna e um boxeador australiano. Eles se conheceram numa festa a semana passada e ela tem esperança de que os 2 vão namorar. Quem viver, verá!