segunda-feira, 6 de junho de 2011

Aos meus queridos amigos!

                O ano era 2007. Dezembro de 2007. Comecei a “namorar” um rapaz de Pirassununga. Coloquei entre aspas a palavra namorar porque foi um relacionamento tão atabalhoado, tão equivocado que, apesar dos 12 meses em que ficamos juntos, não consigo ver essa parceria como um namoro. Mas deixa isso pra lá! O que importa é que esse “namoro” deixou um legado. E o legado se chama Wagner. Conheci Wagner por intermédio desse “namorado” de Pirassununga. Eles eram amigos. Por tabela, fiquei amigo de Wagner tbm. O “namoro” terminou, mas minha amizade com Wagner continuou e criou raízes.
                Como Wagner queria morar em São Paulo, capital, acabou se mudando para casa e dividimos apartamento durante alguns meses. Me lembro, como se fosse hj, quando ele descobriu que era cd. Eu havia me encontrado com um ficante, na minha casa. E nesse dia, coloquei um salto daqueles que possuem umas tiras que se amarram nas pernas. Um salto daqueles bem sensuais. No entanto, por conta das tiras, fiquei com minha perna toda marcada, de modo que, quando Wagner chegou, viu as marcas das tiras do salto e não tive como mentir... risos... Bons tempos aqueles!
                Poucos meses depois disso, Wagner saiu de casa e foi morar com João Paulo (cd Pietra), uma vez que eram namorados. Foi assim que acabei conhecendo o João Paulo (e a Pietra). Fiquei muito amiga tbm de JP. Inclusive foi ele quem deu uma repaginada em meu look, me ensinando todas as técnicas de maquiagem e modelitos. Fomos a baladas juntos, rimos, nos divertimos juntos. Acompanhei o momento de crise do relacionamento deles, da separação e tbm da reconciliação.
                Infelizmente estamos distantes agora. Wagner e João Paulo se mudaram para Pirassununga. Voltaram às suas raízes para (re)construir sua história de amor. Um amor que é mais forte que as diferenças, mais forte que as dificuldades que todos os dias temos que ultrapassar. Tenho o relacionamento deles como referência e como esperança. Ou seja, se eles podem, eu tbm posso. Um dia meu dia chega!
Mas enquanto não chega, vou ser a “madrinha” do casamento deles. Sim, a união civil homoafetiva foi reconhecida, finalmente! Agora sei porque a Pietra se aposentou... risos... apesar de Wagner, de vez em quando, se transformar lindamente em Alejandra, ele nunca gostou muito desse lance de se montar, mesmo respeitando o estilo de vida do JP.
Espero dar um abraço pessoalmente em vcs em breve. Mas enquanto isso não acontece. Registro aqui meus sinceros votos de felicidade, paz e harmonia para vcs. Eu sempre disse que vcs foram feitos um para o outro.
Antes que alguém faça algum questionamento, digo, de antemão, que eu pedi autorização aos dois para contar essa história e para citar o nome deles. A foto que coloquei dos 2 foi o próprio Wagner que escolheu, especialmente para ser postado no meu blog. JP está de boné e Wagner é o loiro.

Queridos amigos, obrigada pela amizade, pelas risadas, pela alegria, pelo acolhimento. Eu os amo!
P.S. Tive que viajar a trabalho para um lugar inóspito, por isso fiquei um tempo sem atualizar o blog, mas agora estou de volta, com o pique todo... risos.... beijinhos a tod@s que acompanham meus posts!

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